O setor agroalimentar, impulsionado pela cafeicultura, foi o primeiro a promover o desenvolvimento de uma base econômica no Espírito Santo. Apesar de perder participação relativa na economia capixaba com a evolução de outros setores, o agroalimentar se diversificou e permanece até hoje como um dos pilares econômicos do estado. Devido à sua importância, esse setor foi identificado como um dos Setores Portadores do Futuro para o Espírito Santo.
De acordo com os últimos dados disponíveis, no ano de 2017 havia 9.035 estabelecimentos no setor agroalimentar do Espírito Santo, com 65.336 trabalhadores. O setor está presente nos 78 municípios capixabas, sendo a principal atividade econômica em muitos deles, evidenciando a sua importância para a geração de renda no estado. Em 2017, o valor da sua produção agrícola foi de R$ 5,4 bilhões e a sua indústria transformou um valor de R$ 2,6 bilhões. Esse setor abastece tanto o mercado capixaba como o externo, exportando US$ 695 milhões em 2018.
Embora o setor agroalimentar do Espírito Santo represente apenas uma pequena parte (0,7%) da área de colheita do Brasil e tenha pouca representatividade no valor da produção agrícola (1,7%), o estado se destaca nacionalmente em diversos produtos. É o segundo maior produtor de café, de pimenta-do-reino e de mamão; o terceiro maior produtor de cacau; o quarto maior produtor de ovos; e o oitavo maior produtor de banana.