O Espírito Santo pode sair na frente para recuperação do crescimento econômico, mesmo com a grave crise socieconômica diante do COVID-19, em grande medida, porque o estado, nos últimos 15 anos, notabilizou-se por uma gestão pública responsável e de qualidade.
Diversos indicadores constatam a evolução e a melhoria na qualidade de vida do capixaba. Somente para citar alguns, temos que na saúde o Espírito Santo possui a menor taxa de mortalidade infantil no país e a 2ª posição em esperança de vida. No quesito do capital humano (educação), o estado alcançou o melhor desempenho no Ideb do ensino médio em 2017. Além disso, a já reconhecida boa gestão fiscal em que o estado é o único a alcançar a nota máxima (A) medida pelo Tesouro Nacional.
Tendo este quadro socioeconômico do Espírito Santo em mente, vale destacar as inúmeras oportunidades no âmbito do setor privado, mais especificamente, no setor de extração de Petróleo & Gás (P&G).
No Espírito Santo, a extração de P&G responde por 34% do valor de transformação industrial (VTI), o que o torna o principal setor industrial. Se em 2006 a produção de petróleo do estado representava 4% do total nacional, em 2018, essa participação subiu para 13%, com 122,3 milhões de barris de petróleo. No que se refere ao pré-sal, se em 2010, a produção era de 22,6 mil barris por dia, em 2018, subiu para 178, mil barris por dia.
Além disso, nesse mesmo ano, o Espírito Santo recebeu, de royalties e participações especiais, aproximadamente, R$ 2,9 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão destinado ao governo do estado e o restante às prefeituras.
Nesse contexto, o 3º Anuário da Indústria de Petróleo no Espírito Santo (2019) apresenta e aprofunda a análise desta indústria com dados e informações e dá destaque as oportunidades que se abrem para toda a cadeia produtiva do setor.
Produzido pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), o Anuário traz uma relevante análise dos principais temas que norteiam a indústria de petróleo no estado.
Este documento, ao avaliar e evidenciar a importância da indústria do petróleo para o desenvolvimento econômico capixaba, fornece subsídios para a Rota Estratégica de Petróleo e Gás (2ª etapa do projeto Indústria 2035) que consiste na construção coletiva de ações de curto, médio e longo prazo com o intuito de tornar o estado reconhecido globalmente neste setor.
