Espírito Santo gerou 42.037 novos postos formais de trabalho no acumulado do ano até novembro de 2024

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou em 27/12/2024 as informações do Novo Caged referentes à movimentação do mercado de trabalho formal no mês de novembro de 2024. 

 

 Os dados do Novo Caged referentes ao período de janeiro a novembro de 2024 mostraram que o mercado de trabalho formal capixaba registrou a criação de 42.037 postos formais de trabalho no período. Esse resultado decorre da diferença entre 526.854 admitidos e 484.817 desligados. 

No período, com exceção da agropecuária (-233), todos os demais setores da economia capixaba registraram saldos positivos de emprego: serviços (+22.069), indústria (+12.803) e comércio (+7.396). Com isso, o Espírito Santo apresentou um total de 916.365 empregos formais em novembro de 2024, um avanço de 4,81% no total de emprego registrado em 2023. 

Paralelamente, o mercado de trabalho nacional registrou a criação líquida de aproximadamente 2,2 milhões de novos postos formais de trabalho no acumulado de janeiro a novembro de 2024. Assim, o total de empregos formais no país atingiu a marca de 47,7 milhões, 4,66% a mais do que o total de empregos registrado em 2023. A geração das novas vagas no país foi liderada, em especial, pelos estados de São Paulo (+647,6 mil), Minas Gerais (+207,5 mil) e do Paraná (+167,4 mil). 

 

Resultados setoriais 

No acumulado do ano até novembro de 2024, com exceção da agropecuária (-233), todos os demais setores da economia capixaba registraram saldo positivo de postos formais de trabalho: serviços (+22.069), indústria (+12.803) e comércio (+7.396). 

O setor de serviços (+22.069) foi impulsionado, principalmente, pelas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+7.961) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+7.792).  

Já o resultado do setor industrial capixaba foi positivamente influenciado pela indústria geral (+8.094) e pela construção (+4.709). O setor de transformação foi o que mais contribuiu para saldo positivo da indústria geral, com destaque para a fabricação de outros equipamentos de transporte (+1.296), a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+1.198) e a fabricação de produtos não metálicos (+1.055). Já na Construção, os serviços especializados para construção tiveram o maior impacto positivo (+3.056), seguido por construção de edifícios (+1.750). 

Por sua vez, a criação de postos formais no comércio entre janeiro e novembro de 2024 foi impulsionada pelo comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas (+3.502), pelo comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.965) e pelo comércio varejista que criou 1.929 novos postos formais de trabalho no período. 

Por fim, a agropecuária registrou a perda de 233 postos formais de trabalho no acumulado de janeiro a novembro de 2024, resultado puxado, sobretudo, pela perda líquida de vagas de emprego com carteira assinada nas atividades de produção florestal (-246) e pesca e aquicultura (-30). 

 

Municípios do ES 

No estado, 71 dos 78 municípios capixabas registraram resultados positivos na geração de novas vagas formais de trabalho de janeiro a novembro de 2024, sendo Serra (+6.596), Vila Velha (+6.287) e Vitória (+6.163), os municípios com os maiores saldos. Por outro lado, os municípios que encerraram postos de emprego formal no período foram: Conceição do Castelo (-3), São Roque do Canaã (-3), Ibitirama (-9), Pinheiros (-66) e Alegre (-159). 

Leia a nota completa aqui.

 


Diferenças metodológicas entre o Caged e o Novo Caged 

De 1992 a 2019 as informações sobre o mercado de trabalho formal foram registradas e divulgadas como fonte pelo Caged. A partir de janeiro de 2020, estas passaram a ter como fonte o Novo Caged. 

O Novo Caged conta com as informações do eSocial. O eSocial foi instituído em pelo Decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, com objetivo de concentrar em um único sistema diversas informações de empresas e trabalhadores, unificando registros fiscais, previdenciários e trabalhistas. Além do eSocial, o Novo Caged incorpora imputação de dados que vem do antigo Caged e do Web empregador, para complementar informação de desligamento. É, portanto, mais abrangente do que o Caged que só concentrava informações de admissões e desligamentos sob o regime CLT. 

A captação de registros de admissões e desligamentos pelo Novo Caged passou a ter maior cobertura, dado que, além dos empregados sob o regime CLT, passou a cobrir os trabalhadores temporários, trabalhadores avulsos, agentes públicos, trabalhadores cedidos, dirigentes sindicais, contribuintes individuais e bolsistas. Estes não eram registrados no Caged ou a declaração era opcional, como a de vínculos temporários, o que para o Novo Caged passou a ser obrigatória. Com estas modificações, o volume das movimentações captadas pelo Novo Caged tende a ser maior. Estas diferenças de captação prejudicam a comparação da série ao longo do tempo, a qual deve ser realizada com as devidas ressalvas metodológicas. 

 

Marília Silva - Gerente Executiva
Economista, Doutora pela FGV-SP e Mestre pela UFRGS, com experiência em pesquisa econômica e atuação no Ideies desde 2017. Lidera o Observatório da Indústria da Findes, referência em inteligência analítica e desenvolvimento industrial no Espírito Santo.

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Carolina Ferreira - Gerente de Estudos Estratégicos
Internacionalista, Mestre em Economia pela UFES e especialista em Gerenciamento de Projetos. Experiência em comércio internacional e avaliação de políticas públicas.

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Nathan Marques Diirr - Gerente de Ambiente de Negócios
Economista, mestrando em Economia pela UFES, com interesses em regulação, petróleo e gás, infraestrutura e ambiente de negócios.

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Suiani Febroni - Gerente de Inteligência de Dados e Pesquisas
Economista, Mestre pela Unicamp, com mais de 10 anos de experiência em dados, indicadores complexos, avaliação de impacto e estudos sobre mercado de trabalho, educação e saúde.

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Mayara Bertolani - Coordenadora de Projetos e Operações
Economista, Mestre pela UFES, cursando MBA em Gestão de Projetos. Experiência em gestão de projetos, planejamento orçamentário, compras e análise econômica.

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Balmore Alírio Cruz Aguiar - Analista de Estudos e Pesquisas Sênior
Economista, mestre e doutorando em Economia pela Unicamp, com experiência em economia industrial, aplicada, desenvolvimento regional, conjuntura econômica e mercado de crédito.

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Bruno Novais - Analista de Estudos e Pesquisas Pleno
Economista e mestrando em Economia pela UFES, com experiência em pesquisas primárias e estudos econômicos e conjunturais.

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Flaviana Santos - Analista Administrativo Pleno
Administradora, com experiência em secretariado, comunicação, mídias digitais e pesquisas. Responsável por compras, tarefas administrativas, controle patrimonial e apoio à comunicação.

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Grazielly Rocha - Analista de Estudos e Pesquisas Sênior
Economista pela UFES, com experiência em manipulação de dados, modelagem e indicadores de educação.

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Isabela Passoni Bucher - Cargo/Função
Mestranda em Economia na UFES, Bacharel em Economia Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

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Neuzilene Lima Costa - Analista de Projetos JR
Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA

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Ingred Meira - Analista de Projetos Pleno
Administradora pela UVV, pós-graduada em Gestão de Pessoas pela FGV, com experiência em organização de projetos de pesquisa, análise de dados, controle orçamentário, compras e eventos.

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Jane Machado - Analista de Estudos e Pesquisas Pleno
Administradora formada pela Faesa, com experiência em marketing de produtos, atendimento ao consumidor, pesquisa primária e estudos setoriais.

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João Vitor Soares - Estagiário de Nível Superior
Estudante de Economia pela UFES, com experiência em pesquisas de conjuntura, monitoria em Contabilidade Social e atuação em análise de dados conjunturais.

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