No primeiro trimestre de 2025, a pesquisa Sondagem Indústria da Construção do Espírito Santo mostrou uma queda na satisfação dos industriais do setor com a situação financeira e com a margem de lucro operacional dos negócios.
No mês, os indicadores recuaram ante ao trimestre anterior, apresentando registros na zona que indica insatisfação (abaixo de 50,0 pontos). O índice de satisfação com a margem de lucro operacional recuou 8,4 pontos, alcançando 36,7 pontos. Já o índice de satisfação com a situação financeira caiu de 51,7 para 47,0 pontos (-4,7 pontos).
Ainda no primeiro trimestre, o desafio com a falta ou alto custo de trabalhador qualificado manteve a liderança no ranking de principais problemas enfrentados, relatado por 46,7% dos industriais da construção entrevistados. Em sequência, ocupando a 2ª e a 3ª posição, ocuparam, respectivamente, os problemas das taxas de juros elevadas (40,0%) e da falta ou alto custo da mão de obra não qualificada (33,3%).
Análise mensal
Em março de 2025, a pesquisa indicou que o emprego da indústria da construção capixaba se manteve estável. No mês, o índice de número de empregados registrou exatamente 50,0 pontos, evidenciando o cenário, ainda que tenha recuado 2,8 pontos ante a fevereiro.
A atividade, por sua vez, se mostrou desaquecida. Entre fevereiro e março, o índice de nível de atividade caiu 0,6 ponto, marcando 46,9 pontos (registros abaixo de 50,0 pontos indicam contração).
Já o índice de Utilização da Capacidade de Operação (UCO) cresceu 5,0 pontos percentuais no período, alcançando 72%, indicando menor ociosidade das indústrias do setor.
Expectativas
Em abril de 2025, todos os indicadores de expectativas apresentaram queda e registros abaixo de 50,0 pontos, indicando uma perspectiva pessimista para os próximos 6 meses dos industriais da construção do Espírito Santo.
Os indicadores de expectativas no mês registraram: para nível de atividade, 48,5 pontos (-4,8 pontos); para compra de matéria-prima, 47,0 pontos (-4,1 pontos); para novos empreendimentos e serviços, 43,8 pontos (-6,0 pontos); para número de empregados, 45,5 pontos (-6,8 pontos).
Além disso, em abril, os industriais do setor indicaram menor propensão em investir no futuro próximo. Ante a março, o índice de intenção de investimentos caiu 1,5 ponto, marcando 48,5 pontos (neste indicador, não há linha divisória, quanto maior o índice, maior a propensão a investir).
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A Sondagem Indústria da Construção é uma pesquisa de opinião, e seu objetivo é acompanhar o desempenho e as perspectivas do setor, gerando indicadores de tendência passada e futura e de satisfação, que permite a empresários e analistas econômicos acompanhar a evolução recente da indústria.