A Pesquisa Sondagem Indústria da Construção do Espírito Santo de maio de 2025 mostrou melhora no emprego, mas recuo nas atividades das indústrias capixabas do setor.
Na passagem de abril para maio, o índice de número de empregados aumentou 1,3 ponto, atingindo 48,0 pontos. Apesar da alta, o indicador ainda abaixo da linha divisória de 50,0 pontos aponta queda no emprego, embora de forma menos disseminada.
Por outro lado, a atividade recuou. Frente a abril, o índice de nível de atividade caiu 2,8 pontos, marcando 45,7 pontos, enquanto o índice de Utilização da Capacidade de Operação (UCO) apresentou retração de 3,0 pontos percentuais, registrando 72,0%. A queda nos dois indicadores, somada ao registro inferior a 50,0 pontos no índice de atividade, evidencia o cenário de desaquecimento no setor.
Expectativas
Em junho de 2025, os industriais da construção do Espírito Santo mantiveram-se otimistas para os próximos 6 meses. No mês, todos os indicadores de expectativas permaneceram acima da linha divisória de 50,0 pontos, confirmando o cenário.
O destaque foi para as perspectivas para nível de atividade, que cresceram 3,3 pontos em relação a maio, alcançando 54,1 pontos.
Já as expectativas para o número de empregados permaneceram estáveis, com leve alta de 0,4 ponto, marcando 51,5 pontos.
Por sua vez, os indicadores para compras de insumos e matérias-primas, e para novos empreendimentos e serviços apresentaram recuos de 1,3 e 1,5 ponto, respectivamente, ambos registrando 51,8 pontos. Apesar da queda, os registros acima de 50,0 pontos ainda indicam otimismo, embora de forma mais moderada.
Por fim, a pesquisa mostrou menor propensão dos empresários em investir no futuro próximo. Em relação a maio, o indicador de intenção de investimento caiu 5,8 pontos, marcando 51,3 pontos (nesse indicador, não há linha divisória, quanto maior o registro, maior a propensão em investir).
A Sondagem Indústria da Construção é uma pesquisa de opinião, e seu objetivo é acompanhar o desempenho e as perspectivas do setor, gerando indicadores de tendência passada e futura e de satisfação, que permite a empresários e analistas econômicos acompanhar a evolução recente da indústria.