Em abril, a Pesquisa Sondagem Indústria da Construção do Espírito Santo apontou uma menor ociosidade nas indústrias capixabas do setor. Em relação a março, o índice de utilização da capacidade instalada (UCO) avançou 3,0 pontos percentuais, alcançando 75%, evidenciando o cenário.
O indicador de nível de nível de atividade também aumentou frente a março (+1,6 pontos). No entanto, o registro de 48,5 pontos (abaixo de 50,0 pontos) mostra a atividade ainda em queda, mesmo que de forma menos disseminada entre as indústrias.
Por sua vez, a pesquisa apontou uma mudança na percepção dos empresários quanto ao número de empregados. Entre março e abril, o índice recuou de 50,0 para 46,7 pontos, voltando a indicar queda no emprego.
Expectativas
Em maio de 2025, os industriais capixabas da construção mostraram uma mudança na perspectiva para os próximos 6 meses, passando de pessimismo para otimismo. Entre abril e maio, todos os indicadores de expectativas avançaram e registraram acima de 50,0 pontos, evidenciando o cenário.
As expectativas para novos empreendimentos e serviços apresentaram o maior avanço frente ao mês anterior, com alta de 9,5 pontos, atingindo 53,3 pontos.
Na sequência, se destacaram as expectativas para compras de insumos e matérias-primas, que subiram 6,1 pontos e marcaram 53,1 pontos; para número de empregados, que aumentaram 5,6 pontos e alcançaram 51,1 pontos; e para o nível de atividade, que avançou 2,3 pontos, registrando 50,8 pontos.
Por fim, apresentou forte aumento o índice de intenção de investimento. Em relação a abril, o indicador cresceu 8,6 pontos, marcando 57,1 pontos, apontando um cenário de maior propensão dos industriais do setor em investir no futuro próximo (nesse indicador, não há linha divisória, quanto maior o registro, maior a propensão em investir).
A Sondagem Indústria da Construção é uma pesquisa de opinião, e seu objetivo é acompanhar o desempenho e as perspectivas do setor, gerando indicadores de tendência passada e futura e de satisfação, que permite a empresários e analistas econômicos acompanhar a evolução recente da indústria.